quinta-feira, janeiro 5

Just stay with me.

Shiu. Não digas nada, não faças nada. Permanece aqui apenas comigo, agarrado a mim. Não me largues, não me deixes. Ainda quero escrever mais desta história no caderno gasto pelo tempo que passou, sem escrever longos capítulos onde não pronunciei o teu nome uma única vez, apenas no pensamento e inúmeras vezes na memória. Não fujas mais uma vez, deixa-me escrever o nosso livro sem derramar lágrimas no papel, não quero pontos finais, não quero vírgulas. Apenas sorrisos desenhados. Mas verdadeiros, sinceros, como o teu suposto amor por mim. Não me mintas, eu peço-te. Não me enganes, não me ames por amar, ama-me por gosto, ama-me com intensidade, com verdade. Não me prometas não me deixares quando já tens as malas prontas e só te falta passar aquela porta. Se o fizeres, ao menos tem a sensatez de não voltares nunca mais. Não sejas cobarde, deixa-te de hipocrisias depois de tudo o que passamos eu fui algo para ti, não pode ter sido tudo em vão. Não vires as costas cada vez que descubro um pedaço negro de ti, não abras a porta quando discutimos e batas com ela na minha cara quando perdes a razão. Sê homem uma vez na vida. Admite o que sentes por mim, se sentires algo, admite de uma vez por todas que me amas da maneira como me dizes. Porra não prometas, não fujas, não mintas, não finjas. Cumpre, age, fica, mostra-me que me amas e não te peço mais nada, apenas que fiques comigo. 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Descritos de mentes cheias de memórias são sempre bem-vindas.